A história familiar de dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita é um dos principais indicadores de risco para que a criança também apresente essa dificuldade ou dislexia. Quando o familiar é de primeiro grau, o risco é ainda maior (de 4 a 8 vezes). A dislexia tem uma elevada herdabilidade. É importante investigar essa história familiar!
É importante lembrar que embora a dislexia seja um transtorno do neurodesenvolvimento, a o meio ao qual a criança está inserida pode intervir positivamente com intervenções precoces e estímulos adequados que minimizam os déficits em leitura.
Os sinais de alerta para a dislexia aparecem bem cedo na infância, devido a natureza desenvolvimental da Dislexia. A intervenção deve começar logo que foram percebidas as primeiras dificuldades, mas o diagnóstico definitivo só pode ser efetuado após o período inicial de escolarização formal (mais ou menos dois anos de aprendizagem da leitura e escrita).
Dra. Fabiane Puntel Basso
Fonoaudióloga CRFa 8726
Doutora em Ciências da Linguagem Université de Grenoble-Alpes, França
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